"OS MARADOS"

"OS MARADOS"
A CPM 8240 serviu em Moçambique entre 8 de Outubro de 1972 e 8 de Outubro de 1974. Ligada ao Comando de Cargas Críticas, do Coronel Craveiro Lopes, andou 16 meses a fazer escoltas de material importante para a Barragem de Cabora Bassa, Situada no Songo, no centro do Distrito de Tete. A Barragem de Cabora Bassa era uma peça muito importante na Geo-estratégia concebida para Moçambique, quer a nível militar, quer económico e previa a instalação de um milhão de colonos europeus no planalto do Songo. Actualmente a energia está a ser vendida para a Africa do Sul. Os últimos 8 meses de comissão, foram passados garantindo a segurança na Cidade da Beira. Missão cumprida briosamente e de que todos os "MARADOS" se orgulham".

História do Regimento de Lanceiros 2


REGIMENTO DE LANCEIROS 2

O RL2 tem origem no Regimento de Lanceiros da Rainha, criado em 1833 pelo Exército constitucionalista durante as Guerras Liberais. A ideia da criação do regimento veio da observação do sucesso obtido pelas tropas de lanceiros nas Guerras Napoleónicas. Desde a sua criação, o regimento tornou-se uma unidade de elite, responsável pela escolta real, sendo a maioria dos seus oficiais pertencente à aristocracia.

Pela organização do Exército de 1834, foram criados dois regimentos de lanceiros, o segundo dos quais teve as seguintes denominações ao longo da sua história:

1834 - Regimento de Cavalaria Nº 2 de Lanceiros;
1844 - Regimento de Cavalaria Nº 2 de Lanceiros da Rainha;
1884 - Regimento de Cavalaria Nº 2;
1888 - Regimento de Cavalaria Nº 2 do Príncipe D. Carlos;
1890 - Regimento de Cavalaria Nº 2 de Lanceiros d'El-Rei;
1911 - Regimento de Cavalaria Nº 2;
1948 - Regimento de Lanceiros Nº 2;
1975 - Regimento de Polícia Militar;
1976 - Regimento de Lanceiros de Lisboa;
1993 - Regimento de Lanceiros Nº 2.

O Regimento de Lanceiros Nº 2 é, também, os herdeiros das tradições das seguintes, antigas unidades do Exército Português:
Regimento de Cavalaria Nº 1, criado em 1717, como Regimento de Cavalaria de Alcântara, e extinto em 1834;
Regimento de Cavalaria Nº 2, criado em 1754, como Regimento de Cavalaria da Praça de Moura, e extinto em 1834;
Regimento de Cavalaria Nº 7, criado em 1715, como Regimento de Cavalaria do Cais, e extinto em 1975.
É com o eclodir da guerra civil, no século XIX, que aparecem os Lanceiros em Portugal, através da criação do Regimento de Lanceiros da Rainha - Ordem do Dia de 7 de Fevereiro 1833, no QG Imperial do Porto.
De início, esta unidade foi essencialmente constituída por estrangeiros, sobretudo ingleses, a soldo do Exército Liberal. Durante a Guerra Civil, o Regimento revelou uma conduta brilhante, participando nos combates de Valongo, Campanhã, São Mamede, Contomil, Leiria, Rilvas, São Brás, Ponte Pedrinha e Ribeira de Arade, e nas Batalhas de Pernes, Almoster - onde a sua famosa carga decidiu o desenlace da batalha - e Asseiceira, merecendo vários elogios, donde se destacam os proferidos pelos Duques de Saldanha e da Terceira.
Após a vitória do Exército Liberal, com a reorganização do Exército de 1834, o Regimento viu a sua designação ser alterada para Regimento de Cavalaria n.º 2, embora tenha continuado a usar a Lança como arma, instalando-se definitivamente em Lisboa, no quartel onde ainda hoje se encontra e que até então fora ocupado pelo Regimento de Cavalaria n.º 2, Miguelista, extinto pela mesma reorganização.
Em Dezembro de 1835, com o objectivo de ajudar a causa liberal espanhola, dois Esquadrões do Regimento são integrados na Divisão Auxiliar a Espanha, comandados pelo distinto e futuro comandante do Regimento, D. Carlos de Mascarenhas, tendo brilhado mais uma vez nas operações de Val de La Casa, Arlabam, Peña Cerrada - Salvatierra -, Zembrana, Concha e principalmente Armiñon.
Em 22 de Setembro de 1884, o Regimento insubordinou-se e, consequentemente, foi extinto em 27 do mesmo mês - Ordem do Exército n.º 16 de Setembro de 1884.
A 1 de Outubro de 1884, é recriado o Regimento de Cavalaria, fazendo uso do mesmo n.º 2, armas e instalações - OE n.º 17 de 1 de Outubro de 1884.
Em 1888, D. Luís I ordenou que o Regimento passasse a designar-se por Regimento de Cavalaria n.º2 do Príncipe D. Carlos, numa homenagem ao príncipe herdeiro, facto este que, com a subida daquele ao trono, levou a que dois anos mais tarde se alterasse de novo a designação para Regimento de Cavalaria n.º 2 - Lanceiros D’EL - Rei.
O despertar colonial nos finais do século XIX e as ameaças às nossas colónias, obrigaram ao envio de forças do Regimento em expedições à Índia em 1896 e a Moçambique em 1901.
Com a implantação da República em 1910, apesar de ser então considerado o Regimento mais aristocrático do País, e de durante a Revolução se ter batido ao lado das forças monárquicas, a Unidade não foi extinta, tendo apenas voltado à designação de Regimento de Cavalaria n.º 2, com a reforma do Exército de 1911.
Eclodir da I Guerra Mundial e a posterior entrada de Portugal no conflito, mobilizou um grupo de Esquadrões deste Regimento que viriam a integrar o corpo expedicionário enviado à Flandres. O Ministro da Guerra louvou a força “pela forma correcta e reveladora do notável zelo com que se apresentaram”. A imposição das circunstâncias do teatro de operações, obrigou à renúncia do tradicional emprego com sub-unidades montadas, o que não impediu que na Guerra de Trincheiras, os homens deste Regimento brilhassem uma vez mais.
Até à Primeira Guerra Mundial, o regimento manteve o uso da lança como arma de combate, passando a partir daí a usá-la apenas como arma cerimonial.
Durante a década de 1940, com a dotação de novos equipamentos motorizados, o regimento deixa de ser uma unidade hipomóvel e evolui no sentido de se constituir como unidade blindada de reconhecimento, equipando-se inicialmente com a autometralhadora Humber, e já na década de 1950, com carros de combate ligeiros M5 Stuart.
Em 1948 o Regimento readquire o direito de ter na sua denominação oficial a menção da sua arma tradicional, passando a intitular-se Regimento de Lanceiros n.º 2.
Com a criação da Polícia Militar em 1953, sendo a sua missão atribuída ao regimento, cumulativamente com as tradicionais da arma, iniciou-se por essa altura, com a constituição de uma companhia de Polícia Militar, um serviço que se estende até aos nossos dias, e que gradualmente foi vinculando o regimento à específica missão da Polícia Militar. Neste âmbito, durante as campanhas do Ultramar de 1961 a 1975, sessenta e sete Companhias de Polícia Militar a cinquenta e quatro Pelotões de Polícia Militar, num total de cerca de oito mil homens foram mobilizados para as diferentes Províncias Ultramarinas, muito contribuindo para os êxitos alcançados pelo Exército Português, prestando inegáveis e prestigiosos serviços que honraram as tradições do Regimento.
Disso são testemunho os seus mortos e feridos em campanha, as referencias elogiosas, os vários louvores e a condecoração da Companhia de Polícia Militar Nº 8247 com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos com Palma.
Na sequência da revolução do 25 de Abril de 1974, o regimento vive uma fase de instabilidade, a que, tal como em outras ocasiões anteriores, não será alheia a sua localização geográfica, próximo dos centros de poder. A sua designação, inclusivamente, volta a ser alterada em 1 de Abril de 1975 para "Regimento de Polícia Militar".
Regresso à estabilidade, a partir de 25 de Novembro de 1975, permitem que a 9 de Fevereiro de 1976 a especialidade de Polícia Militar se passe a designar por Polícia do Exército, com a consequente alteração do nome do Regimento, para Regimento de Lanceiros de Lisboa, tomando o nome da cidade onde está aquartelado há século e meio. Finalmente, na reorganização do Exército de 1993, a sua designação regressa à forma numérica tradicional, voltando a ser o Regimento de Lanceiros n.º2.
(fonte: wikipédia)


Regimento de Lanceiros 2
O fiel depositário dos Regimentos de Cavalaria nº1, nº2, nº7 e Centro de Instrução de Polícia Militar/Polícia do Exército.

Regimento de Cavalaria 1
     Data de longe a criação do Regimento de Cavalaria de Alcântara pois já é referido no Decreto de 18 de Março de 1717. Em 1743 teremos também notícias dele pelo Decreto de 20 de Julho de 1743,que manda passar a ter exercício de Tenente Coronel no Regimento de Alcântara, o Tenente Coronel graduado com exercício de Sargento Maior do Regimento de Elvas, o Marquês de Távora. Em Março de 1762 fazia parte do Exército de Observação do Ribatejo, composto por cinco Regimentos de Cavalaria: Alcântara, Caes, Bragança, Almeida e Dragões de Chaves e por treze Regimentos de Infantaria. Em 1806,aquando da reorganização do Exército passa a designar-se por Regimento de Cavalaria 1 (Portaria de Outubro de 1808). Quando por portaria de 14 de Abril de 1812 é desmontado, entre outros, o Regimento de Cavalaria 7,os cavalos desta Unidade vão completar o Regimento de Cavalaria 1. Por Decreto de 15 de Abril de 1831 passa a denominar-se Primeiro Regimento de Cavalaria de Lisboa. Nestes conflitos da Guerra Peninsular este Regimento teve dois oficiais, vinte e quatro praças e noventa e oito cavalos mortos, quarenta e seis praças e quarenta e oito cavalos feridos em combate. Como exemplo pode referir-se que no combate de Atalaia, na cova da Beira, uma força de Cavalaria 1 sob o comando do Coronel Cristóvão de Costa Athayde Teive destruiu a acção, derrotando numa valente carga, completamente uma força de sessenta cavalos franceses, deixando mortos e feridos mais de trinta soldados, pondo em fuga o resto, depois de lhes aprisionar catorze homens. Desta acção se pode ler na ordem do dia de Beresford: «A carga que deu o referido Sr. Coronel contra o inimigo decidiu instantaneamente a acção, e a conquista das tropas que estavam debaixo das suas ordens, mostrou, assim como se tem mostrado em todos os assuntos que tem tido as tropas portuguesas com o inimigo, que ao valor natural e nacional destas só faltava disciplina para lhe assegurar a vitória. O Sr. Marechal roga ao Coronel Cristóvão da Costa Athayde Teiva, aos oficiais e soldados que entraram na acção que recebam a sua aprovação e agradecimentos.» Nas campanhas da liberdade, Cavalaria 1 seguiu a partida de D. Miguel, sendo extinta pela Convenção de Évora Monte. Este Regimento entrou nas seguintes batalhas e combates na Guerra da Península:

*Batalhas:
-Buçaco 27 de Setembro de 1810.  
-Albuerca 16 de Maio de 1811.
-Salamanca 22 de Junho de 1812.
-Victoria 21 de Junho de 1813.
-Pirinéus 28 e 30 de Julho de 1813.

*Combates:
-Alcafozes 01 de Agosto de 1810.
-Atalaya 03 de Agosto de 1810.
-Campo Maior 25 de Março de 1811.
-Los Santos 16 de Abril de 1811.
-Solana 20 de Maio de 1811.
-Uzagre 22 de Maio de 1811.
-Alfaiates 27 de Setembro de 1811.
-Cerco de Ciudad Rodrigo 19 de Janeiro de 1812.
-Las Rozas e Mjalahonda 11 de Agosto de 1812.
-Defesa da passagem de Tormes 08/14 de Novembro de 1812.
-Arapiles 15 de Novembro de 1812.
-Huebra e San Muñoz 17 de Novembro de 1812.
-Osma 18 de Junho de 1813.
-Motillas 19 de Junho de 1813.

O Regimento de Cavalaria de Alcântara teve como Comandantes:  
-Coronel Marquês de Alvito,
-D.Fernando Lobo de Silveira (1763 - 1764).
-Coronel Marquês de Marialva (1790).
-Coronel Conde de Aveiras, Nuno da Silva Tello (1795).
O Regimento de Cavalaria 1 teve como Comandantes:  
-Coronel Marquês de Vagos, Nuno da Silva Tello.
-Coronel Ricardo Xanter Cabral da Cunha.
-Coronel Cristovão da Costa de Athayde Teive.
-Coronel Henrique Watson.
-Coronel Nicolau de Abreu Castelo Branco.
-Coronel Barão de Sabrosa.
-Coronel D.João de Castelo Branco.

Regimento de Cavalaria 2
     A referência mais antiga que se conhece a Regimento de Cavalaria da Praça de Moura surge no Decreto de 12 de Novembro de 1754. Mais tarde, em 24 de Fevereiro de 1764,na relação anexa ao alvará com força de lei com aquela data, vê-se que o Regimento de Cavalaria da Praça de Moura era, nessa data, comandado pelo Coronel D. José da Costa. Também no Decreto de 16 de Abril de 1766 este Regimento é novamente nomeado, estando agora, aquartelado em Beja. Ao decretar-se a reorganização do Exército, em 19 de Maio de 1806, muda-se-lhe a designação para Regimento de Cavalaria 2 mas regressa à sua sede originária - Moura - de onde passou para Vila Viçosa em 1817.Por se ter revelado, juntamente com outros regimentos, contra a outorga da Carta Constitucional, é dissolvido em 5 de Agosto de 1826,sendo criado para o substituir o Regimento de Cavalaria 2,mas é reorganizado por Decreto de 08 de Julho de 1828 de D. Miguel. Em 1831,a 15 de Abril, D. Miguel denomina-o Regimento de Cavalaria de Vila Viçosa. Atendendo à sua opção Miguelista, foi extinto pela Convenção de Évora Monte.

*Batalhas:
-Fuentes de Oñoro 05 de Maio de 1811.
-Salamanca 22 de Julho de 1812.
-Victoria 21 de Junho de 1813.
-Nivelle 10 de Novembro de 1813.
-Nive 09 de Dezembro de 1813.
-Coruche da Beira 09 de Janeiro de 1827.
-Ponte Ferreira 23 de Julho de 1832.
* Combates
-Valladolid 07 de Setembro de 1812.
-Carrion 25 de Outobro de 1812.
-Huerva e San Muñoz 17 de Novembro de 1812.
-Osma 18 de Junho de 1813.
-Passagem de Bidassoa 07 de Outubro de 1813.
-Valongo 22 de Julho de 1832.
-Leiria 15 de Fevereiro de 1833.

* Sitio
-Terceiro a Badajoz 17 de Março a 06 de Abril de 1812.
-Forte de Salamanca 17 a 22 de Junho de 1812.
-Castelo de Burgos 19 a 21 de Outubro de 1812.
-Praça de S.Sebastião 09 de Julho a 31 de Agosto de 1813.
-Castelo da Praça de S. Sebastião 31 de Agosto a 08 de Setembro de 1813.
-Praça de Baiona 27 de Fevereiro a 28 de Abril de 1814.

* Assaltos
-Praça de Badajoz 06 de Abril de 1811.
-Primeiro assalto à Praça de S.Sebastião 25 de Junho de 1812.
-Segundo assalto à Praça de S. Sebastião 31 de Agosto de 1812.

O Regimento de Cavalaria da Praça de Moura teve como Comandantes:  
-Coronel D. José da Costa.
-Coronel D. Martinho Lourenço de Almeida.
-Coronel José Maria Leite Pitta Osório.

O Regimento de Cavalaria 2 teve como Comandantes:
-Coronel João Botelho de Lucena Beltrão.
-Tenente Coronel João Galvão Mexia de Sousa Mascarenhas.
-Coronel José António da Silva Torres.
-Brigadeiro Conde de Alva, D. Luis de Sousa Coutinho Monteiro Paim.
-Coronel Barão de Sabrosa.

O Regimento de Cavalaria de Vila Viçosa teve como Comandante:
- Coronel António de Melo da Costa Cardoso.

Regimento de Cavalaria 7
     No Decreto de 21 de Agosto de 1715 encontra-se a primeira referência conhecida à existência do Regimento de Cavalaria do Caes, aquartelado em Lisboa. Num manuscrito de 1735,que consiste numa lista de oficiais promovidos por despacho de 16 de Agosto daquele ano, consta a existência do mesmo Regimento do Caes para onde nesta data foram despachados como Capitães de cavalos o Conde de Vila Maior e o Conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha. Em Março de 1762 faz parte do Exército de Observação mandado para o Ribatejo.Com a organização de 1806 passou a denominar-se Regimento de Cavalaria 7 (RC7). Quando em 1808,foi organizada a Legião Portuguesa ao serviço da França, o RC7 concorreu com um contingente de homens e cavalos para a sua organização. Por falta de recursos do tesouro, pela Ordem de 29 de Abril de 1812,o RC7 é desmontado e entrega os seus cavalos ao RC1,mantendo apenas os cavalos que competiam aos oficiais do seu Estado Maior. Por Decreto de 15 de Abril de 1831 de D. Miguel, passou a denominar-se 3.º Regimento de Cavalaria de Lisboa (3.º RCL), regressando à anterior designação por Decreto de 20 de Fevereiro de 1834 sendo imediatamente depois, a 26 de Maio de 1834, extinto pela Convenção de Évora Monte por ter seguido o partido de D. Miguel. Esta extinção manteve-se durante largas dezenas de anos, ao contrário do sucedido com a maioria dos outros regimentos, no entanto em 1884,por Decreto de 30 de Setembro de 1884,o RC7 é reactivado com quartel em Vendas Novas. Em 1899 a sua sede é em Aveiro mas mantém um Esquadrão destacado no Porto. Mais tarde, em 1901,muda-se para Almeida apenas com um Esquadrão.Com o advento da República, por Decreto de 08 de Julho de 1911,o RC7 distribuiu-se entre Almeida e Nelas regressando em 1926 definitivamente a Lisboa, Calçada da Ajuda, de onde tinha saído 92 anos antes. Em 1975, por força da redução de efectivos com o fim das Campanhas Ultramarinas entre 1961 e 1975 para as quais mobilizou 6 Batalhões, 16 Companhias e 3 Pelotões para Angola; 2 Batalhões e 7 Companhias para Moçambique; 4 Batalhões, 20 Companhias e 5 Pelotões para a Guiné; e 1 Companhia para Cabo Verde num total de 12 Batalhões, 44 Companhias e 8 Pelotões; é extinto o RC7 sendo nomeado fiel depositário e herdeiro do seu património e tradições o Regimento de Lanceiros nº2.

O Regimento de Cavalaria do Caes teve como Comandantes:
-Brigadeiro Conde de Sampaio (1762/1777).
-Coronel Conde de Vila Verde (1777).
-Coronel Conde de S. Lourenço, António Silva e Menezes.
-Marechal de Campo Marquês de Angeja, D. José de Noronha Moniz e Sousa (1791).
-Coronel Marquês de Tancos, D. António Luis de Menezes (1797).
-Coronel Marquês de Angeja, D. Pedro António de Noronha (1801).
-Coronel Conde de Sampaio (1805).

O Regimento de Cavalaria 7 teve como Comandantes:
-Coronel Conde de Sampaio (1805).
-Coronel Álvaro Coutino e Póvoas (1812/1815).
-Coronel Carlos José Fortunato.
-Coronel Guilherme de Guimarães Moreira Pinto.
-Coronel Conde de Taipa, D. Gastão de Câmara Coutinho Pereira de Sande (1823/25).
-Tenente Coronel Ignácio José Simão.
-Brigadeiro Afonso Fortunato de Mendonça.
-Coronel Conde da Ponte.

O 3º Regimento de Cavalaria de Lisboa teve como Comandantes:
-Brigadeiro Afonso Furtado de Mendonça.
-Coronel Francisco Lobo.
-Coronel Corvo de Camões.

O Regimento de Cavalaria 7 (República) teve como Comandantes:
-Coronel José Celestino da Silva (1909/1910).
-Coronel Luís Ribeiro Torres (1911).
-Coronel João da Costa Mealha (1912).
-Coronel Rodrigo António Aboim de Ascensão (1914).
-Coronel Simão Pena Pacheco (1915).
-Coronel José Narciso Ferreira de Passos (1915).
-Coronel Alberto da Silva Deslandes (1915).
-Coronel Frederico Sapurito Machado (1916/1917).
-Coronel D. Luís da Cunha e Menezes (1927/1935).
-Coronel Eduardo Correia de Sá (1935/1936).
-Coronel José Ricardo Pereira Cabral (1936/1937).
-Coronel João Carlos P. F. Chaves (1937).
-Coronel D. Fernando Pereira Coutinho (1938/1939).
-Coronel Afonso Talaya Lapa de Sousa Botelho (1941).
-Coronel José Mouzinho de Albuquerque (1942/1944).
-Brigadeiro Alfredo Narciso de Sousa (1945).
-Coronel Angelo de Aguiar Ferreira (1945/1948).
-Coronel Luís Almeida Ribeiro (1948/1953).
-Coronel Carlos A. A. Cruz de Chaby (1953/1954).
-Coronel Hélder Martins (1954).
-Coronel Amadeu Buceta Martins (1954/1955).
-Coronel Afonso de Magalhães de Almeida Fernandes (1955/1956).
-Coronel António C. de Oliveira Reis (1956/1957).
-Coronel Luis Valentim Deslandes (1957/1958).
-Coronel António Camilo de Sá Pinto Sottomayor (1958/1960).
-Tenente Coronel Jorge Travassos Lopes (1960/1961).
-Coronel António Maria Malheiro Reymão Nogueira (1961/1964).
-Tenente Coronel Atayde Cordeiro (1964).
-Coronel André da Fonseca Pinto Bessa (1964/1965).
-Tenente Coronel Luis Tavares de Figueiredo (1965/1966).
-Coronel Joaquim José das Dores (1966/1969).
-Coronel Fernando Rodrigues de Sousa Costa (1969/1970).
-Coronel Saldanha Quadros e Gouveia (1970).
-Coronel Viriato Mamede de Brito (1970).
-Coronel Manuel Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas (1970/1972).
-Coronel Alexandre Mendes Leite de Almeida (1972/1973).
-Coronel Joaquim Miguel de Matos Fernandes Duarte Silva (1973).
-Coronel António Romeiras Júnior (1973/1974).
-Tenente Coronel Ricardo Galiano Tavares (1974/1975).  

Tomou parte na Guerra Peninsular entrando nas seguintes batalhas, combates e defesas de praças:

*Batalhas:
-Buçaco 27 Setembro 1810.
-Albuera 16 Maio 1811.
-Salamanca 22 Julho 1812.
-Victoria 21 Junho 1813.
-Pirinéus 28 e 30 Julho 1813.
*Combates:
-Albergaria 10 Maio 1809.
-Grijó 11 Maio 1809.
-Passagem do Douro-Tomada do Porto 12 Maio 1809.
-Campo Maior 25 Março 1811.
-Los Santos 16 Abril 1811.
-Solana 20 Maio 1811.
-Uzagre 22 Maio 1811.
-Las Rosas e Majalahonda 11 Agosto 1812.
-Arapiles 15 Novembro 1812.
-San Muñoz 17 Novembro 1812.
-Osma 18 Junho 1813.
-Morillas 19 Junho 1813.

*Defesa de Praças:
-Passagem do Tormes 8 a 14 de Novembro de 1812 onde perdeu no decorrer da campanha 18 praças de pré e 40 cavalos.

Centro de Instrução de Policia do Exército
     Unidade Militar que foi extinta em 1986 por decreto lei nº419/85 e que estava aquartelada no Convento de São Bernardo em Portalegre. Actualmente, estas instalações servem de Agrupamento de Instrução da GNR em Portalegre.


 


1 comentário:

  1. fui militar da C.P.M. 8245 QUE PRESTOU SERVIÇO NA CIDADE DA BEIRA 73-75

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